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Dá Meia-Noite – Joaquim de Sousa Andrade
Dá meia-noite em céu azul-ferrete Formosa espádua a lua Alveja nua, E voa sobre os templos da cidade. Nos brancos muros se projetam sombras; Passeia a sentinela À noite bela Opulenta da luz da divindade. O silêncio respira; almos frescores Meus cabelos afagam; Gênis vagam, De alguma fada no ar andando à caça. Adormeceu a …
Harpa III – Ao Sol – Joaquim de Souza Andrade
Tímida e bela e taciturna virgem Pelos campos, na zona solitária, Do mar no isolamento, lá do azul Banhando a terra de uma luta argêntea, À matinada sobressalta e foge: Chama aos seios o manto, os pés retira Da terra e voa, descobrindo os bosques Que estremecem, do monte a sombra arranca Toma à pressa …